RH é parte estratégica para o crescimento das empresas
- Redação CDPV
- 23 de jul. de 2021
- 4 min de leitura
Atualizado: 30 de ago. de 2021
Diretor da área na Ticket Brasil, Jose Ricardo Amaro, afirma que profissionais devem ser adaptáveis e ter boa relação interpessoal
Há muito tempo a área de Recursos Humanos deixou de ser apenas processual e se tornou estratégica. É dessa forma que o Diretor de RH da Ticket Brasil, Jose Ricardo Amaro vê o setor, como parte fundamental para tornar as empresas mais competitivas para alcançarem melhores resultados.
"Já faz muitos anos que a área de Recursos Humanos deixou de ser uma área meramente processual, transacional e de suporte, passando a exercer um papel extremamente estratégico dentro da organização." José Ricardo Amaro
Amaro foi um dos entrevistados pelo palestrante de vendas mais contratado do Brasil, Diego Maia, na edição especial do podcast BóraVoar dedicada ao futuro do setor de RH. Na conversa o executivo falou sobre o tema, sobre como os profissionais da área devem atuar para preparar os líderes de suas instituições para os novos tempos e as competências que considera necessárias para isso. Confira a entrevista.
Diego Maia - Olha, definitivamente o RH deixou de ser uma área de apoio e se tornou uma área estratégica. O RH conduziu a travessia nesse momento de pandemia. Você concorda com essa visão?
Jose Ricardo Amaro - Já faz muitos anos que a área de Recursos Humanos deixou de ser uma área meramente processual, transacional e de suporte, passando a exercer um papel extremamente estratégico dentro da organização. Isso é provado através de estratégias de remuneração, estratégias de plano de sucessão, avaliação de indicadores de performance, oportunidades de carreira, engajamento, produtividade e marca empregadora. Pois com todos esses elementos citados a empresa se torna muito mais competitiva, consegue atrair os melhores talentos, retê-los, gerar espaço organizacional, preparar os futuros líderes e com isso, obviamente, a empresa alcançar melhores resultados. É comprovado que as empresas que possuem pessoas mais motivadas, mais produtivas e mais engajadas são as empresas de maior valor no mercado corporativo. E para isso precisam ter uma área de recursos humanos muito estratégica e pouco operacional.
"Os profissionais que atuam na área de gestão de pessoas e recursos humanos devem preparar os líderes de suas organizações para as grandes mudanças que estão acontecendo e vão continuar a acontecer." José Ricardo Amaro
Diego Maia - Saúde 5.0, eventos híbridos e experiência digital do colaborador. O que se pode esperar do mercado de recursos humanos, do setor de Recursos Humanos? Ou melhor, vou refazer a pergunta, o que esperar do futuro do seu setor, o futuro do RH?
Jose Ricardo Amaro - Os profissionais que atuam na área de gestão de pessoas e recursos humanos devem preparar os líderes de suas organizações para as grandes mudanças que estão acontecendo e vão continuar a acontecer. A grande transformação digital, os eventos híbridos, o modelo remoto de trabalho, os trabalhos através de metodologias ágeis, são tendências do mundo corporativo e o profissional e executivo de Recursos Humanos tem como missão e obrigação preparar a liderança da empresa e todos os profissionais para que se adaptem a esse novo modelo corporativo. Mais do que tudo isso, o aspecto de humanização vai ser um grande diferencial. As empresas vão sempre estar à frente em relação à digitalização, avanço da tecnologia, produtividade. Mas jamais poderão deixar de lado o aspecto humano. E o aspecto humano é ter os melhores talentos, desenvolvê-los e retê-los, motivá-los, para que realmente a empresa consiga atingir os seus melhores resultados.
Diego Maia - José Ricardo, na sua visão quais são as principais competências que um líder de recursos humanos precisa ter nesses novos tempos?
Jose Ricardo Amaro - Nesse cenário de novos tempos eu destacaria duas grandes competências que os líderes de recursos humanos precisam desenvolver, não só em seus times, mas como em todas as lideranças da empresa nas quais eles trabalham. A primeira competência seria a adaptabilidade, pois o mundo está em constante mudança. Cada vez mais a pessoa precisa desempenhar versatilidade e se adaptar a diversos cenários dentro do mundo corporativo. E a segunda competência que eu destacaria é a relação interpessoal, baseada muito mais em confiança e transparência, deixando de lado uma gestão que era baseada em comando e controle. Principalmente nesse novo mundo que viveremos, de trabalho remoto, trabalho híbrido, onde nem sempre estaremos próximos aos nossos liderados.
Você pode conferir mais entrevistas exclusivas no Portal CDPV e ouvi-las no podcast BóraVoar no seu navegador ou na sua plataforma de streaming preferida, como o Spotify, por exemplo.
Sobre o Diego Maia
Diego Maia é o palestrante de vendas mais contratado do Brasil. Com 6 livros publicados, atua no mercado de palestras e treinamentos de vendas desde 2003. Apresenta o BóraVoar, programa que está no ar em diversas emissoras de rádio como Antena 1 (103,7 FM Rio de Janeiro) e Mais Brasil News (101,7 FM Brasília). O programa também é publicado diariamente em todos os aplicativos de podcasts.
Diego Maia é CEO do CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas), escola de vendas pioneira no Brasil, especializada em treinamentos de vendas presenciais e online.
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