top of page

É seguro ter festa de fim de ano da 'firma'?

Especialista em inteligência de Mercado, Natasha de Caiado Castro, traz cinco dicas de experiências sem risco de contaminação



Já estamos perto de completar dois anos desde o início da pandemia e o problema sanitário - mesmo após a vacinação da maioria dos brasileiros - ainda possui opiniões divididas sobre ser seguro ou não retomar ao trabalho presencial e à vida social.


Com isso, chegamos a mais um final de ano em que muitos gestores ainda não decidiram se irão propor ou não a tradicional confraternização de final de ano da ‘firma’ com reunião dos colaboradores - muitos, inclusive - que jamais se viram pessoalmente devido ao home office.


Para a especialista em Inteligência de Mercado, designer de experiências, Natasha de Caiado Castro, as confraternizações presenciais são indicadas, mas desde que sigam regras de segurança para evitar a disseminação da doença.


"Precisa ser divertido, mas principalmente seguro para a equipe e para a marca. Hoje, as grandes enterprises colocam a segurança sanitária como prioridade e tal cuidado não pode faltar na festividade de fim de ano. O modelo Disney de "safety first" disseminou e virou a regra internacional", avalia.

Natasha também explora o desgaste que a quarentena há mais de um ano causou nos colaboradores. "O isolamento fez com que ficássemos mais individualizados. Isso impactou drasticamente as trocas de experiências e comunicação entre a equipe, atrapalhando a criatividade e os processos que precisam de trocas, como o brainstorming, tão essenciais dentro das empresas. Por isso, é preciso resgatar o engajamento dos colaboradores e a melhor solução é oferecer experiências bacanas e não apenas presentear com 'lembrancinhas' de final de ano", analisa a profissional.


Além disso, os valores mudaram, as pessoas estão questionando o sentido de tudo. Segundo o levantamento de brand builders e criadores de experiências, 41% da força de trabalho está pronta para fazer mudanças radicais de carreira. Por isso, a especialista dá dicas valiosas com ideias de experiências que fazem a diferença entre a equipe - e com segurança sanitária. Confira:



Experiências para a confraternização das equipes


O primeiro passo é definir, por meio de enquete, quais colaboradores estão dispostos a participar das atividades presenciais e quais estão mais seguros com atividades remotas.


A partir daí, antes de iniciar a atividade, é necessário definir os pilares de cada empresa. Natasha informa que cada empresa deve determinar seu pilar com base no seu DNA: é música? arte? atividades físicas? saúde? E a partir daí propor diversas atividades. Natasha explica que as experiências proporcionam um processo químico em que adrenalina e noradrenalina atuam no cérebro criando residual emocional positivo.


É possível criar diversas experiências interessantes, desde workshops ou tutoriais que podem envolver beleza, viagem, cultura, gastronomia, enologia ou moda.


Tour de degustação de bebidas


Uma das sugestões da especialista é que a empresa convide a equipe para realizar um tour - presencial ou virtual (enviando os produtos às casas dos colaboradores) - para degustar e saber mais a respeito de algumas bebidas especiais, que podem ser desde champanhe, vinho, cerveja ou até café. A escolha da bebida deve ser coerente com a cultura de cada empresa em seus momentos de celebração. Escolha um tema que faça sentido!


Gastronomia


Outra dica é convidar um chef de cozinha para ensinar o passo a passo de comidas típicas do Natal, como o panetone ou a rabanada com toque especial. Para completar ainda mais, é possível interagir com as crianças: o chef pode ensinar para os filhos dos colaboradores receitas simples, como cookies e cupcakes.


Cultura


Para as empresas que têm a cultura no DNA, é possível convidar a equipe para conhecer um novo museu, por exemplo, presencialmente (com visita exclusiva agendada) ou através do uso de tecnologias para aqueles que preferem e se sentem mais seguros em casa.


Viagem


Que tal levar as crianças à Disney? Durante algumas horas, com a câmera ligada, trazer os filhos dos colaboradores virtualmente para conhecerem as principais atrações do parque com ajuda de óculos de realidade virtual.


Beleza


No segmento de moda e beleza, as empresas podem oferecer um kit de maquiagem para as mulheres. "Para ficar mais legal, uma ideia é depositar as maquiagens dentro de um baú com cadeado e cada colaboradora recebe uma chave para abrir. Assim, todas podem abrir a surpresa no mesmo instante - presencialmente ou de forma virtual", propõe a especialista.


Para os homens da equipe, o kit é para barba e cabelo. E, para complementar a experiência, especialistas em maquiagem e barba podem ensinar truques à equipe.


E o típico amigo secreto: é válido?


Para a especialista, só é interessante se for uma experiência bacana entre a equipe. Caso seja apenas troca de presentes, neste caso é ideal propor uma atividade que inclua também experiências atraentes para todos.


Todas as experiências acima podem ser tanto presenciais, virtuais ou híbridas, oferecendo ao colaborador a mesma experiência por meio da tecnologia, como o uso de óculos de realidade virtual e envio de kits em casa para uso e degustação, por exemplo. "Os eventos híbridos permitem que parte da equipe fique em casa. Por isso, é muito importante traçar estratégias para que tal grupo seja inserido por completo nas experiências e não seja, de forma alguma, excluído", observa a especialista.


Segurança contra a Covid-19


Caso as atividades presenciais sejam na empresa ou em um lounge, é essencial que normas de segurança sejam definidas para evitar risco de contaminação.


Para isso, é importante que o local seja ventilado, exigir o uso de máscara de proteção individual e que as atividades incluam alimentação em recipientes individualizados. A especialista indica também que ao final do evento, todos levem uma caixa com aperitivos - que poderão ser degustados em casa ao lado da família. "Isso é interessante tanto para aqueles que preferem presencial, quanto para aqueles que estão em casa e podem receber o mesmo kit", sugere Natasha.


Além disso, apesar de culturalmente o brasileiro ser muito afetuoso, não deve haver contato físico com os colegas.


A empresa também deve exigir o teste de PCR negativo realizado em até 72 horas, como também a caderneta de vacinação completa contra a Covid-19 e testagem de temperatura.

Desta maneira, todos podem desfrutar da confraternização sem risco e com boas experiências.


Conheça o CDPV


CDPV (Centro de Desenvolvimento do Profissional de Vendas) é uma Escola de Vendas disruptiva especializada em conteúdos, treinamentos e palestras de vendas, fundada em 2003 por Diego Maia, o palestrante de vendas mais contratado do Brasil.


Atuamos em todos os estados brasileiros e falamos a língua da sua equipe de vendas com soluções para cada tipo de negócio. Fale com nossos especialistas e saiba como podemos ajudar sua organização.





留言


bottom of page